05/04/2010

Emoções



Emoções são bem vindas, mas chega de ocupar espaços sem critério!
Nada contra a zona de conforto.
Ficar pela metade não é razoável, pior que isso só quando permitimos que nos levem uma metade por nada, ou quase nada.
Correr riscos, alucinar, ousar sem planejar, sem dúvida pode ser uma grande aventura, mas às vezes, nada como recarregar as baterias para uma nova etapa.
Servir a si mesmo continua sendo um grande negócio.
Nada de perdas ou ganhos, apenas momentos de entrega.
É interessante ceitar que tudo, assim como começa, também acaba. Viver plenamente, mesmo que sem grandes emoções, também pode ser interessante; só para variar.
Sem dúvida, isso requer uma boa dose de auto-estima e autoconhecimento, coisas que nos dias de hoje virou artigo de luxo!
Dormir sem barulho pode ser uma opção, assim como dormir com som ou ao som de um ronco pode ser outra.
Curtir um dia de chuva embaixo das cobertas, e dormir ao som dos grilos é gostoso quando não se tem muitos traumas para administrar.
Ciclos se intercalam, de mãe para mulher, de amiga para filha, de preto para branco (ou não).
Esperar que as fichas caiam também é uma forma de entender o que está por vir na próxima curva.
As emoções sempre estão presentes, basta ter a capacidade de percebê-las. Não ha nada que possa definir se esta é maior ou melhor que aquela.
Correr freneticamente a procura de algo que não se sabe bem o que, só pela necessidade de ser arrebatado por emoções, nem sempre é inteligente. Tirar braço de ferro com os acontecimentos não sinaliza um movimento promissor e muito menos inteligente.
O tempo encarrega-se de sutilmente apontar um caminho, não obrigatoriamente o desejado.
O momento de paciência requer sabedoria!
O movimento da vida é sábio, e muitas vezes não nos damos conta disso no momento da extrema euforia ou do pesado inconformismo.
As lições batem à porta, e feliz daquele que se da à oportunidade de aprender.
Errar é humano, persistir nem sempre é sinal de perseverança.
Fortes emoções tapam momentaneamente buracos que muitas vezes insistimos em fabricar.
A emoção é o alimento da alma? Depende, mas acredito que isso depende da necessidade de cada um.
Impossível nivelar!

Um comentário:

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